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Sobreviventes da 1.ª Volta à ilha


(Fotografias com Direitos Reservados)

O 'BMW - Isetta', com um motor monocilíndrico de 243 cm3,  foi um dos dois participantes na 1.ª Volta à ilha, com o número de porta 85. O MA-31-20 pertencia a António de Jesus Pereira. 
Era um carro fabricado na Alemanha, depois da BMW obter a licença da 'Iso Automotoveicoli'.
Foi tripulado por um piloto que se destacaria nos anos 60.
Este veículo tem como 1.º registo a empresa João C. Luís, Lda, de 1957.
O registo seguinte é de António de Jesus Pereira (1959).
No ano de 1960 passa para Eónio Alberto Gomes Pereira.
Só em 1976 volta a mudar de dono, para António Agostinho Teixeira de Freitas.
O proprietário seguinte seria Joaquim Correia das Neves Cavaco que o regista em 2003.
Este modelo chegou a ser produzido também na Bélgica, no Brasil, em Espanha, em França, e em Inglaterra.







O 'MG TD MKII' é outro sobrevivente da "1.ª Volta à Ilha". Então com a matrícula LD-19-38, foi conduzido por António Diogo de Freitas, com o número de porta 14. No final da prova ficou em 7.º lugar.
O carro foi comprado em São Miguel, nos Açores. Tinha um motor de 1.250 cm3 e uma velocidade máxima de 124 km/h.
Mudou de mãos em 1960 para Jorge Caldeia de Freitas, com quem participou na mesma prova, com o n.º 80.
Conheceria depois novos donos: Giovani Huber, João Santa Clara, Miguel Favila Vieira, Daniel Fraga, e Alexandre Rebelo.
Apresenta atualmente a matrícula MD-37-46.


O 'Austin-Healey Sprite', de 1958, é outro sobrevivente. Foi comprado em 1959 por Anthony Bevan Lean, que iria participar com o carro azul claro na prova com o n.º 9 de porta. No final, foi o 1.º piloto estrangeiro e o 6.º na classificação geral.
Nos anos seguintes foi vendido algumas vezes, sendo estes os proprietários com registo: 
Juvenal Martins Anjo (1961); Aníbal dos Santos Garcês Martins (1964); Manuel Tomé de Freitas ferro (1966); Ferdinando Costa (1975); João Carlos Eiras da Veiga Pestana (1985); José Severiano da Silva (1995) e Aires Tiago Rodrigues de Andrade (1999).
Este veículo foi comprado pelo último proprietário que o voltou a dar vida em 2005, depois de muito trabalho de recuperação. A cor original azul deu lugar ao atual vermelho.



O 'Austin Healey Sprite', de 1958, é também um sobrevivente da "1.ª volta". Pilotado por João José Forest Ramos, tinha como número de porta o 11. Acabou a prova em 64.º lugar.
O motor debitava 948 cm3.
Depois do primeiro proprietário, passou por outros donos: 
José Manuel Reis Correia (1961); Henrique Firmino Nunes (1961); Arnaldo de Araújo (1970); João Luís Gonçalves (1982); Júlio Roberto Albuquerque Rodrigues (1983), que o recuperou completamente, e Vítor Luís Gaspar Menezes (1999).



O 'Sunbeam Talbot - 2.0L Tourer', de 1948, participou na "1.ª volta" com o piloto e proprietário João Gonçalves Henriques.
Tem 2L de cilindrada e uma potência de 56 cv que permite alcançar uma velocidade de 110 km/h.
O restauro desta viatura, que estava muito degradada, fica a dever-se a João Augusto Sousa. Posteriormente, o Sunbeam SN-11-46 passou para o atual dono, Rui Cirilo.

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