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Um Riley feito em casa


Riley. Um nome de automóvel pouco comum. Tão incomum como ser praticamente feito em casa.
Na realidade, foi isso que fez o escultor madeirense Ricardo Veloza, depois de comprar
um Riley, na Madeira, que estava num estado muito degradado. Era um modelo RM, de 1948. 
Modificou e criou uma versão automóvel das cafe racers, muito popular em Inglaterra.
Um projeto concretizado com o filho, Martim Velosa.
Praticamente, tudo foi feito de raiz, com muitas horas de dedicação e paciência.
O resultado, é um carro diferente pela sua conceção e linhas peculiares.




Exposição de 2017

"Na sua garagem/oficina, o escultor Ricardo Veloza, um apaixonado por automóveis clássicos, realizou um novo veículo, com base em componentes e peças de um antigo automóvel da marca Riley.  Este automóvel de linhas retro que está patente nesta exposição, é o exemplo da realização do espírito pioneiro dos antigos fabricantes e do seu modo simples, direto e prático de construir automóveis".  As palavras são de Duarte Caldeira, que comissariou uma exposição do carro de Ricardo Veloza.
O arquiteto recordou que o escultor e medalhista “utiliza escassos meios, materiais acessíveis e componentes de várias proveniências para a execução deste veículo único e belo. Desenhado pelo próprio e construído artesanalmente, é perfeitamente funcional e apto para circular como qualquer veículo atual.
É o percurso da sua construção e as ideias e conceitos que estão na base da sua elaboração, que servem de pretexto para uma incursão mais alargada sobre o design automóvel de hoje e do passado e a sua relação na vida e cultura contemporâneas”.

Acerca do Riley, Ricardo Veloza escreveu: “Este carro é o resultado desta minha característica ou, como vulgarmente se diz, desta minha maneira de ser. Foram quatro anos de intenso trabalho, algumas vezes fisicamente duro e que chegou ao fim, também graças ao meu filho que comigo trabalhou e ajudou, à minha mulher que mais uma vez pacientemente me aturou e porque tenho amigos, daqueles que vale a pena ter. Sem eles, sem o seu saber e
generosidade, tudo teria sido mais difícil e complicado”.

Estas são imagens do catálogo feito para a exposição de 2017.







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