1928, Hudson Six, AB-63-96
O Hudson – Super Six da Coleção da Região Autónoma da Madeira foi registado, pela 1.ª vez, em Lisboa, a 12 de julho de 1928. Pertencia à “Sociedade Portuguesa de Automóveis Lda.”, a empresa importadora em Portugal.
Seria vendido a Manuel Teixeira de Moura, que o registou a 12 de novembro de 1931.
Após ter passado por várias mãos no continente, foi colocado nos porões de um navio e veio para a Madeira, onde foi registado, a 15 de setembro de 1952, em nome de Jacinto Vieira Gomes.
A 15 de março de 1953, foi comprado por Abel José Fernandes, residente na Rua da Carne Azeda n.º 31, na cidade do Funchal, que o utilizou como táxi.
Também conhecido por Abelinho, falava seis línguas.
Conta-se que, uma vez, lhe ofereceram um Mercedes e 120 contos, mas não quis vender o seu Hudson. Respondeu, ao potencial comprador, para que ficasse com o Mercedes e que ele manter-se-ia com o seu carro. A este propósito, confidenciou a um familiar que a história do carro tinha mais valor que o próprio veículo. Diz-se que o automóvel esteve ao serviço de táxi em Portugal mais tempo que qualquer outro, com mais de meio século, sempre com o mesmo condutor, que era o próprio dono. Estava sempre estacionado à entrada do Cais da Cidade, à espera de serviço.
Quando chegava um navio com passageiros e desembarcavam, a facilidade linguística facilitava os serviços, além do próprio carro ser um atrativo.
Dava-se ao luxo de levar mais dinheiro, argumentando de que consumia mais carburante e tinha uma manutenção mais onerosa. Confidenciou que os viajantes não se importavam com essas condicionantes.
Seria vendido a Manuel Teixeira de Moura, que o registou a 12 de novembro de 1931.
Após ter passado por várias mãos no continente, foi colocado nos porões de um navio e veio para a Madeira, onde foi registado, a 15 de setembro de 1952, em nome de Jacinto Vieira Gomes.
A 15 de março de 1953, foi comprado por Abel José Fernandes, residente na Rua da Carne Azeda n.º 31, na cidade do Funchal, que o utilizou como táxi.
Também conhecido por Abelinho, falava seis línguas.
Conta-se que, uma vez, lhe ofereceram um Mercedes e 120 contos, mas não quis vender o seu Hudson. Respondeu, ao potencial comprador, para que ficasse com o Mercedes e que ele manter-se-ia com o seu carro. A este propósito, confidenciou a um familiar que a história do carro tinha mais valor que o próprio veículo. Diz-se que o automóvel esteve ao serviço de táxi em Portugal mais tempo que qualquer outro, com mais de meio século, sempre com o mesmo condutor, que era o próprio dono. Estava sempre estacionado à entrada do Cais da Cidade, à espera de serviço.
Quando chegava um navio com passageiros e desembarcavam, a facilidade linguística facilitava os serviços, além do próprio carro ser um atrativo.
Dava-se ao luxo de levar mais dinheiro, argumentando de que consumia mais carburante e tinha uma manutenção mais onerosa. Confidenciou que os viajantes não se importavam com essas condicionantes.
Geralmente, os passeios eram até Câmara de Lobos, com regresso ao ponto de partida.
Em 1978, foi utilizado para a gravação de um filme com George Baker que, em 1978, fez a viagem a bordo do táxi até Câmara de Lobos, a cantar a música Rosita, conduzido por Abel Fernandes.
Este cantor ficou célebre, em 1975, com a canção “Una Paloma Blanca”.
No fim da vida profissional, Abel José Fernandes ofereceu o Hudson à Região Autónoma da Madeira, através de João Carlos Abreu, na altura Secretário Regional de Turismo e Cultura.
O automóvel foi restaurado no Centro de Formação Profissional, em São Martinho, ficando a parte mecânica na responsabilidade da empresa Horários do Funchal.
Depois de recuperado, esteve no primeiro Concurso de Restauro, organizado pelo Clube de Automóveis Clássicos da Madeira, que decorreu nos jardins do Casino da Madeira, onde ganhou algumas distinções.
Em 1978, foi utilizado para a gravação de um filme com George Baker que, em 1978, fez a viagem a bordo do táxi até Câmara de Lobos, a cantar a música Rosita, conduzido por Abel Fernandes.
Este cantor ficou célebre, em 1975, com a canção “Una Paloma Blanca”.
No fim da vida profissional, Abel José Fernandes ofereceu o Hudson à Região Autónoma da Madeira, através de João Carlos Abreu, na altura Secretário Regional de Turismo e Cultura.
O automóvel foi restaurado no Centro de Formação Profissional, em São Martinho, ficando a parte mecânica na responsabilidade da empresa Horários do Funchal.
Depois de recuperado, esteve no primeiro Concurso de Restauro, organizado pelo Clube de Automóveis Clássicos da Madeira, que decorreu nos jardins do Casino da Madeira, onde ganhou algumas distinções.
O Hudson Super Six é um automóvel fabricado, pela primeira vez, pela Hudson Motor Car Company de Detroit, EUA, em 1916.
Ficha Técnica
Ano: 1928
Marca: Hudson
Modelo: Six
País: Estados Unidos da América
Matrícula: AB-63-96
Comprimento: 4,85 metros
Altura: 2 metros
Largura: 1,90 metros
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