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Austen Seven faz 100 anos

Austin Seven Ruby
📷 Júlio Silva Castro 📷



O Austin Seven está a celebrar este ano o centenário. Foi lançado em julho de 1921, com a produção a começar em julho de 1922, prolongando-se até março de 1939, tendo conhecido várias versões e melhorias.


Estamos perante um automóvel intemporal, muito popular na Madeira.
Foi concebido para fazer face às necessidades do povo britânico, apresentando-se, então, como um veículo com preço competitivo e com menos potência.
Na sua essência o Austin Seven é um automóvel pequeno e simples, o que permitiu massificar a circulação automóvel e revolucionar a mobilidade durante o período de recuperação económica.
Foi apelidado de "Baby Austin" e era, na época, um dos carros mais populares produzidos para o mercado britânico.
O seu efeito no mercado britânico foi semelhante ao do Modelo T, da Ford, nos Estados Unidos da América, substituindo a maioria dos outros carros e ciclomotores económicos britânicos do início da década de 20.
Teve o mérito, de ser licenciado e copiado por empresas de todo o mundo.
O primeiro carro BMW, o BMW Dixi, foi um Austin 7 licenciado.
Em França, o modelo foi produzido e vendido como Rosengart, e, nos EUA, eram construídos pela American Austin Car Company. 

No Japão, a Nissan também usou o 'design 7' como base para os seus primeiros carros, embora não sob licença. Isso culminou com um acordo, em 1952, para a Nissan construir e vender no Japão, sob o nome Austin.
Muitos Austin 7 foram reconstruídos como especiais, após a Segunda Guerra Mundial, incluindo o primeiro carro de corrida, construído por Bruce McLaren, e o primeiro Lotus, o Mark I. 

Empresas como a Speedex, em Luton, no Reino Unido, prosperaram no final da década de 50, produzindo carroçarias e peças de motor comprovadas em corridas para o chassis Seven.
Tal era o poder do nome Austin 7 que a empresa o reutilizou para as primeiras versões do A30, em 1951, e Mini, em 1959.

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