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A estreia na Rampa dos Barreiros

O Bernardo, eu, e o magnífico Austin-Healey, aqui, no penúltimo peão da prova
📷 Hélder Santos 📷

Realizei este ano, pela primeira vez, a mítica prova Rampa dos Barreiros, na ilha da Madeira, que remonta a 1935. Foi uma experiência que partilhei com o meu filho Bernardo, que se revelou, além de um grande companheiro de uma vida, que continua a ser, um grande co-piloto.

O ambiente da prova organizada pelo Clube de Automóveis Clássicos da Madeira é excelente, deixando no ar o desejo de um regresso em maio de 2024.

Tudo surgiu com um convite inesperado de um grande amigo para a fazer, o que nos encheu de orgulho, e que muito agradeço.

Fizemos a prova no magnífico Austin-Healey 100, de 1954. Um automóvel inglês, clássico, esbelto, com linhas aerodinâmicas que não passa despercebido. O 100 tem a ver com a velocidade 100 milhas por hora, o que equivale a 160 km/hora na Europa continental.

Realmente, além da beleza, que não me canso de enaltecer, estamos perante um clássico muito nervoso, com um motor muito forte e um grande comportamento na estrada.

Mas, ao contrário da primeira prova, em 1935, em que venceram os mais rápidos, desde que foi retomada a competição, muitos anos mais tarde, não ganha propriamente o que acelerar, mas sim aquele que conseguir aproximar o tempo da segunda subida ao da primeira. E, no mesmo segundo, estão, para termos uma ideia, os 20 primeiros pilotos, o que é uma coisa extraordinária. Infelizmente, não nos encontramos nesse leque.

Sabíamos a receita mas o resultado nem sempre sai como se programa. Fica para uma próxima oportunidade.

Paulo Camacho

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