Fiat 127 sopra 50 velas
O Fiat 17 de Anacleto Mendonça, aqui no Terreiro da Luta, na Volta à ilha de 1977 ( créditos: Anacleto Mendonça ) |
Tenho uma memória com muitos anos. Sempre a liguei aos primeiros tempos do Fiat 127, sobretudo da apresentação que vi no Teatro Municipal Baltazar Dias. O que retenho desse momento é um carro a descer degraus… Para uma criança que nem tinha dez anos, aquele detalhe foi marcante.
Paulo Camacho
No entanto, por mais que pesquise a ver se encontro esse filme, primeiro para comprovar se realmente era o novo carro da marca italiana, e, depois, porque tenho saudades daquele momento, de uma sala cheia a ver a apresentação, está a tornar-se uma missão mais demorada do que esperava nestes tempos onde se encontra tudo na internet. Ou quase tudo.
Seja como for, independentemente de ser do Fiat, ou de outra marca qualquer, o filme foi impactante, tal como o é o modelo 127, com uma legião de fãs na Madeira e no mundo, apesar de ter deixado de ser fabricado há muitos anos.
No entanto, por mais que pesquise a ver se encontro esse filme, primeiro para comprovar se realmente era o novo carro da marca italiana, e, depois, porque tenho saudades daquele momento, de uma sala cheia a ver a apresentação, está a tornar-se uma missão mais demorada do que esperava nestes tempos onde se encontra tudo na internet. Ou quase tudo.
Seja como for, independentemente de ser do Fiat, ou de outra marca qualquer, o filme foi impactante, tal como o é o modelo 127, com uma legião de fãs na Madeira e no mundo, apesar de ter deixado de ser fabricado há muitos anos.
( créditos: Anacleto Mendonça ) |
As duas fotografias que acompanham este texto são de um Fiat 127 de Anacleto Mendonça, que o adquiriu em setembro de 1974. Tem a matrícula HM-55-40. Em 1976 faz o primeiro rali e em 1977 participa na Volta à ilha, onde vale todos os pilotos no troço Santo-Ribeiro Frio. Inclui-se Américo Nunes e o seu Porsche.
Curiosamente, venderia o carro em 1978, depois de fazer muitas provas com ele. A paixão pelo 127 acabaria por ser muito forte, levando-o a voltar a comprá-lo em 1995, embora o encontrasse degradado. Recuperou-o e voltou a dar dignidade ao seu Fiat que ainda o mantém, um clássico com história.
Lançado em 1971
O Fiat 127 completa este mês de abril 50 anos, depois de ser lançado em 1971.
O seu desempenho, as inovações que trazia, o espaço interior e as linhas e soluções modernas, fizeram dele um sucesso. Na realidade, seria um dos carros mais populares da Europa. E para atestar a sua grande aceitação basta verificar que o milionésimo 127 foi produzido em 1974. Em comparação, o Fiat 600 demorou 7 anos para o conseguir.
O substituto do modelo 850 apresentava a tecnologia usada no 128, com motor transversal acoplado, na dianteira, com tração à frente, suspensão independente nas quatro rodas e travões de disco à frente. Além disso, tinha uma boa utilização do espaço oferecido já que 80% do carro estava disponível para passageiros e bagagens.
O motor era o mesmo 903 cc de 4 cilindros que movia o 850 Sport Coupé, mas com menos potência. Debitava 47 cavalos, o que permitia chegar aos 135 km/h.
O Fiat 127 completa este mês de abril 50 anos, depois de ser lançado em 1971.
O seu desempenho, as inovações que trazia, o espaço interior e as linhas e soluções modernas, fizeram dele um sucesso. Na realidade, seria um dos carros mais populares da Europa. E para atestar a sua grande aceitação basta verificar que o milionésimo 127 foi produzido em 1974. Em comparação, o Fiat 600 demorou 7 anos para o conseguir.
O substituto do modelo 850 apresentava a tecnologia usada no 128, com motor transversal acoplado, na dianteira, com tração à frente, suspensão independente nas quatro rodas e travões de disco à frente. Além disso, tinha uma boa utilização do espaço oferecido já que 80% do carro estava disponível para passageiros e bagagens.
O motor era o mesmo 903 cc de 4 cilindros que movia o 850 Sport Coupé, mas com menos potência. Debitava 47 cavalos, o que permitia chegar aos 135 km/h.
3,8 milhões de unidades produzidas
O 127 foi produzido em várias séries e em diversos países, de Itália, Espanha à América do Sul. Manteve-se em produção até 1987 fazendo com que desde o seu lançamento, em 1971, atingisse um total de 3,8 milhões de unidades produzidas.
Em 1972 conquistou o prémio de Carro Europeu do Ano.
Ao longo da sua produção, o 127 passou por renovações. A primeira aconteceu em 1977, com a Fiat a tornar o modelo mais redondo e moderno.
Nas alterações de 1981 foi feita uma nova remodelação estética.
Feito em vários países
Considerado por muitos como o antecessor do Fiat Uno, lançado em 1983, a verdade é que o 127 continuou a ser produzido até 1987.
O modelo foi produzido em Espanha, sob licença da Seat, e na Polónia, encomendado pela empresa FSO, era comercializado como Polski-Fiat 127.
No Brasil, Argentina e Colômbia o seu fabrico alterou o “2” para o “4”, já que surgiu com o nome Fiat 147.
O 127 foi produzido em várias séries e em diversos países, de Itália, Espanha à América do Sul. Manteve-se em produção até 1987 fazendo com que desde o seu lançamento, em 1971, atingisse um total de 3,8 milhões de unidades produzidas.
Em 1972 conquistou o prémio de Carro Europeu do Ano.
Ao longo da sua produção, o 127 passou por renovações. A primeira aconteceu em 1977, com a Fiat a tornar o modelo mais redondo e moderno.
Nas alterações de 1981 foi feita uma nova remodelação estética.
Feito em vários países
Considerado por muitos como o antecessor do Fiat Uno, lançado em 1983, a verdade é que o 127 continuou a ser produzido até 1987.
O modelo foi produzido em Espanha, sob licença da Seat, e na Polónia, encomendado pela empresa FSO, era comercializado como Polski-Fiat 127.
No Brasil, Argentina e Colômbia o seu fabrico alterou o “2” para o “4”, já que surgiu com o nome Fiat 147.
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