Conheça os Best of de todas as edições anteriores do Madeira Classic Car Revival
Em 2012, o Best of Show foi para o Peugeot 201, de 1930 |
O Madeira Classic Car Revival que ontem começou no Funchal distingue em cada edição os designados “Masters” que constituem os veículos vencedores de qualquer uma das classes dos prémios “Best of Show”. A eles é reservado um espaço próprio no evento seguinte, pelo que estão todos presentes na edição de 2022 em lugar de honra.
Entre os laureados, na categoria A, que contempla os
automóveis, foram já atribuídos 9 prémios.
Para a edição deste ano, concorrem 11 veículos ao concurso
de restauro, de entre os quais sairá o Best of Show 2022.
Em relação ao histórico dos vencedores, em 2012, o Best of Show foi para o Peugeot 201, de 1930, propriedade de José Carlos Gonçalves Clemente, que o restaurou durante 700 dias seguidos e o apresentou a concurso na primeira edição do evento, na altura ainda realizado na Estrada Monumental.
2013 - Mercedes-Benz 250 SL, de 1967 |
No ano seguinte, em 2013, o distinguido pelo júri nesta categoria foi
o Mercedes-Benz 250 SL, de 1967, que pertence a João Noronha, que o restaurou.
Trata-se de um coupé de dois lugares, conhecido por Pagode, concebido
e projetado pelo designer francês Paul Bracq para a marca alemã.
2014 - Alfa Romeo Giulietta Sprint, de 1961 |
No ano de 2014 foi a vez do Alfa Romeo Giulietta Sprint, de
1961, ganhar o prémio Best of Show. É um automóvel preservado de forma exemplar
por José Augusto Araújo, cujo modelo foi construído pela construtora
italiana Alfa Romeo, que o produziu entre 1954 e 1962.
2015 - Mercedes-Benz, modelo 220 S, de 1958 |
Na edição de 2015 o Best of Show foi para o Mercedes-Benz,
modelo 220 S, de 1958, adquirido em 1997 por Luís Paulo Noronha em Nova Iorque,
em muito mau estado de conservação.
Fez o restauro do descapotável em casa, incluindo toda a
parte mecânica e elétrica bem como da montagem integral da viatura. Demorou 10
anos a recuperar este automóvel clássico de 110 cavalos.
2016 - Jaguar XK140 DHC, de 1955 |
Em 2016, na última edição realizada na Estrada Monumental, o
prémio de Best of Show foi atribuído ao Jaguar XK140 DHC, de 1955, pertencente
a Rolland Bachmeier. É um automóvel clássico raro restaurado pelo proprietário.
Trata-se de um desportivo fabricado em Inglaterra
pela Jaguar entre 1954 e 1957, que sucedeu ao modelo XK120.
Caraterizava-se por apresentar mais espaço interior que o seu antecessor, além
de outros aperfeiçoamentos mecânicos.
2016 - Volkswagen Type 1 Split, de 1951 |
No ano seguinte, em 2017, na primeira edição realizada na
Praça do Povo, o Best of Show foi ganho pelo Volkswagen Type 1 Split, de 1951,
de José João Andrade.
Este é um modelo 1, que carateriza os VW carocha e integra a
série Sprint.
Sobressai por ser um veículo muito popular. Durante muito
tempo foi o carro mais produzido globalmente, com um número superior a 24
milhões de unidades, fabricado e comercializado pela construtora
alemã Volkswagen entre 1938 e 2003.
2018 - MG TA, de 1937 |
Na edição de 2018, o prémio voltou às mãos de João Noronha,
desta feita ao seu MG TA, de 1937. O automóvel foi adquirido em Inglaterra
através de um anúncio numa revista da especialidade. Recebeu-o na Madeira num
estado precário e pintado à trincha. Levou 25 meses a restaurá-lo.
Este modelo integra uma série de carros
desportivos de dois lugares, descapotáveis, produzidos pela britânica
MG entre 1936 e 1955.
2019 - Rolls Royce Twenty, de 1927 |
Finalmente, em 2019, foi o Rolls Royce Twenty, de 1927, que
ganhou o Best of Show. Tratou-se do único ano em que este prémio não foi
atribuído ao vencedor do concurso de Restauro.
Conhecido por “Pequeno Rolls Royce”, de duas portas, foi
adquirido por Ricardo Veloza ao anterior proprietário no continente.
Em termos históricos, o primeiro dono, o capitão inglês
Ramsdan, comprou na fábrica da Rolls Royce o chassis, o motor, a grelha e pouco
mais, e, depois, encomendou a carroçaria a outro fabricante especializado,
tornando-o, assim, num modelo único.
2019 - Triumph TR4, de 1964 |
Em 2019, e porque foi alterado o regulamento do concurso, ao
melhor restauro automóvel não correspondeu o Best of Show da edição. Assim,
nesse ano, venceu o Concurso de Restauro o Triumph TR4, de 1964.
Este mesmo exemplar ganhou o Rali Volta à Ilha da Madeira de
1965, sendo a primeira vez que um piloto madeirense conquistou a prova rainha
do automobilismo insular. Tratou-se do conhecido Zeca Cunha.
Depois de ter estado, durante mais de 40 anos, no território
continental voltou à Madeira pelas mãos de Eduardo Jesus. Foi recuperado
durante 5 anos e apresentou-se a concurso em 2019.
O evento é promovido pelo Governo Regional da Madeira,
através da Secretaria Regional de Turismo e Cultura, e organizado pelo Clube de
Automóveis Clássicos da Madeira, contando com o envolvimento dos diferentes
grupos e clubes monomarcas existentes na Região.
Sem comentários