1931, Austin Twenty Six Cylinder, MA-16-09

O Austin Twenty Six Cylinder foi adquirido, na Madeira, por Roberto Alves durante a década de 10 deste século. O automóvel está na Região desde o ano 2000.

Desde que passou para as suas mãos, o Austin tem vindo a ser mexido, substituindo peças que o tempo assim o exige. Sempre com a preocupação de o conseguir com peças o mais originais possíveis.
Há anos que o atual proprietário queria comprar um carro antigo. Em grande parte por estar ligado à empresa familiar Daniel Alves, no mercado desde 1932. Muitos carros estiveram ao serviço, mas nenhum foi preservado, tal como era normal na maior parte dos casos, antigamente.

O Austin Twenty Six Cylinder é um automóvel descapotável, de sete lugares, que sai da garagem todos os fins-de-semana para um passeio, normalmente até Câmara de Lobos.

Estamos perante um carro grande, introduzido pela fábrica inglesa após o fim da Primeira Guerra Mundial, em abril de 1919.
Depois do modelo Austin 20/6 ter sido introduzido em 1927, o primeiro modelo foi chamado de Austin 20/4.
Antes de 1919, os Austin eram carros de prestígio e caros.
Na década de 20, havia pessoas que acreditavam que o Vinte de quatro cilindros era comparável, se não superior, equivalente ao Rolls-Royce.

No entanto, na década de 30, a Austin perdeu o seu prestígio aristocrático, tornando-se conhecido pelos seus doze e setes.
O Twenty, de quatro cilindros, encontrou fama em Brooklands, tanto em mãos particulares como nos motoristas de obras Lou Kings e Arthur Waite (genro australiano de Herbert Austin e gerente de competições).

O carro que estava destinado a suceder o Twenty, o seis cilindros 20/6, foi anunciado no Salão Automóvel de Londres, de outubro de 1926, com a produção realmente a começar no início de 1928. Até 1930, os dois motores diferentes foram vendidos lado a lado, mas em 1929 seria o último ano de plena produção para o 20/4.

Havia um sistema elétrico de 12 volts para iluminação. O sincronismo estava na parte atrás do motor. A partir daí, foram acionados, em linha, o gerador, a bomba de água e o magneto.
Refinamentos relatados, para o Salão do Automóvel de 1929 incluíram acessórios externos cromados, vidro Triplex, asas de lama aprimoradas (tipo cúpula), para-lamas dianteiros e novas alavancas de controle de gás e ignição, bem colocadas acima do volante.

Para 1930, a especificação incluía faróis magnéticos biflexos e interruptores e rodas de arame.