1948, Morris Ten - MA-24-11
O Morris Ten, de 1948, com a matrícula MA-24-11, pertence a Miguel Severino Rodrigues Teixeira.
O primeiro registo de propriedade na Madeira aconteceu no dia 4 de outubro de 1948 a favor da "João Batista Marques & Cª Lda.", na Rua do Sabão n.º 45 e 47. Ao que se sabe, seria uma empresa de comercialização de viaturas.
A 10 de dezembro de 1962 foi adquirido por João Fernandes Correia Júnior, 1.º Oficial da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal, morador no sítio do Amparo, em São Martinho, Funchal.
Miguel Teixeira adquiriu o automóvel em 1985, mas só o registou em seu nome a 30 de julho de 1990, depois de estar recuperado totalmente.
Quando o comprou estava parado há mais de 10 anos. O motor encontrava-se completamente colado nos cilindros, os piscas eram do VW carocha em cima dos guarda lamas, as chamadas setas de mudança de direção não funcionavam e estavam partidas.
Mais de 60% da carroçaria estava podre e com corrosão.
Os estofos tinham sido mudados para napa.
Os cilindros de travão e as maxilas estavam em muito mau estado.
Daí que tenham sido necessários 4 anos de persistência, a abdicar de muitas horas de lazer para dar "vida" ao Morris Ten.
Os cilindros de travão e as maxilas estavam em muito mau estado.
Daí que tenham sido necessários 4 anos de persistência, a abdicar de muitas horas de lazer para dar "vida" ao Morris Ten.
Depois de pronto começou uma longa caminhada em provas de clássicos na Madeira, tendo a primeira acontecido no 3.º Raid Diário de Notícias.
Um dia, no intervalo das provas de clássicos, em conversa com o eng. Rafael Costa (já falecido), este disse-lhe que a produção do Morris tinha iniciado com caixa aberta a pensar no transporte das tropas para guerra de 1945, por isso era uma viatura com travões hidráulicos às 4 rodas e os cilindros de 1 polegada e 1/4, que permitia uma boa travagem. Com o fim da segunda guerra passou a ser construído para passageiros.
Um dia, no intervalo das provas de clássicos, em conversa com o eng. Rafael Costa (já falecido), este disse-lhe que a produção do Morris tinha iniciado com caixa aberta a pensar no transporte das tropas para guerra de 1945, por isso era uma viatura com travões hidráulicos às 4 rodas e os cilindros de 1 polegada e 1/4, que permitia uma boa travagem. Com o fim da segunda guerra passou a ser construído para passageiros.
O Morris Ten anunciado em 1º de setembro de 1932 é um carro de tamanho
médio lançado em 1933 como oferta da empresa no importante setor de 10
cv do mercado britânico. Continuou através de uma série de variantes
até outubro de 1948, quando, junto com o Morris's Twelve and Fourteen,
foi substituído pelo Morris Oxford MO de 13,5 cv.
Morris Ten era uma nova classe de carro para Morris, com um novo tipo de guarda-lamas - asas abobadadas com proteções laterais. A caixa de velocidades era uma unidade de transmissão manual de quatro mudanças, atrás de uma embraiagem de cortiça molhada e travões hidráulicos Lockheed foram instalados em rodas de 19 polegadas.
Morris Ten era uma nova classe de carro para Morris, com um novo tipo de guarda-lamas - asas abobadadas com proteções laterais. A caixa de velocidades era uma unidade de transmissão manual de quatro mudanças, atrás de uma embraiagem de cortiça molhada e travões hidráulicos Lockheed foram instalados em rodas de 19 polegadas.
Os primeiros
modelos tinham um pedal de acelerador central e grandes lanternas
laterais nas asas. Depois de 1933, as rodas passaram a ser
de 18 polegadas e o pedal do acelerador foi movido para a direita do
painel para se tornar a convenção moderna.
Os estilos de carroçaria no lançamento em agosto de 1932 estavam restritos a um berlina e um coupé de 2 portas. Mas um tourer de 4 portas juntou-se à linha em dezembro, seguido em 1934 por um de 2 lugares com assento Dickey e um Traveller's Saloon.
Os estilos de carroçaria no lançamento em agosto de 1932 estavam restritos a um berlina e um coupé de 2 portas. Mas um tourer de 4 portas juntou-se à linha em dezembro, seguido em 1934 por um de 2 lugares com assento Dickey e um Traveller's Saloon.
(Miguel Teixeira) |
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