1987, Citroën 2CV - BJ-31-77
(Carlos Luís Freitas Pereira) |
Este automóvel integra a lista dos veículos que se associam, nos “Clássicos na Magnólia”, aos 75 anos do lançamento de modelos de várias marcas, em 1948.
O Citroën 2CV, de 1987, com a matrícula BJ-31-77, pertence à família de Carlos Luís Freitas Pereira.
Foi comprado há cerca de três na Madeira.
Tinha uma cor um azul petróleo.
Depois de mudar de mãos passou por uma renovação completa desenvolvida durante os anos da pandemia, momento aproveitado para alterar as cores para amarelo e branco.
O Citroën 2CV é um automóvel de baixo custo da fábrica francesa Citroën.
Foi
produzido entre 1948 e 1990 e constituiu um dos modelos mais populares
da marca, alcançando a incrível marca de 5.114.969 unidades produzidas,
sendo 3.868.634 unidades da versão berlina e 1.246.335 de carga.
A sigla CV que faz parte da denominação desse modelo vem de "cheval fiscal" ou potência fiscal, uma unidade usada para taxar o veículo. Apesar de estar relacionada, entre outros fatores, à potência do motor, a sigla CV, nesse caso, não expressa a potência real do motor.
A criação do 2CV deve-se ao engenheiro francês Pierre Jules Boulanger, que começou o desenvolvimento do TPV (acrónimo em francês de Toute Petite Voiture, em português Veículo muito pequeno), e foi presidente da Citroën até o final de 1934, quando a família Michelin tomou o controle da empresa.
Os criadores (que tinham trabalhado na criação do Traction Avant), sob a direção de André Lefèbvre e do italiano Flaminio Bertoni, responsável pelo desenho da carroçaria, puseram mãos à obra no projeto TPV (Toute Petite Voiture) para desenvolver aquele guarda-chuva com 4 rodas, forma irónica com a que se batizaram os primeiros 2CV.
A sigla CV que faz parte da denominação desse modelo vem de "cheval fiscal" ou potência fiscal, uma unidade usada para taxar o veículo. Apesar de estar relacionada, entre outros fatores, à potência do motor, a sigla CV, nesse caso, não expressa a potência real do motor.
A criação do 2CV deve-se ao engenheiro francês Pierre Jules Boulanger, que começou o desenvolvimento do TPV (acrónimo em francês de Toute Petite Voiture, em português Veículo muito pequeno), e foi presidente da Citroën até o final de 1934, quando a família Michelin tomou o controle da empresa.
Os criadores (que tinham trabalhado na criação do Traction Avant), sob a direção de André Lefèbvre e do italiano Flaminio Bertoni, responsável pelo desenho da carroçaria, puseram mãos à obra no projeto TPV (Toute Petite Voiture) para desenvolver aquele guarda-chuva com 4 rodas, forma irónica com a que se batizaram os primeiros 2CV.
É
de destacar o trabalho do eng. Alphonse Forceau, designer da suspensão
que constitui uma parte essencial na filosofia do dois cavalos.
Em 1939 fabricaram-se 250 protótipos (naquele tempo ainda refrigerados a água) do TPV.
Durante a ocupação alemã de França na segunda guerra mundial foi decidido manter o projeto em segredo. Além disto, toda a produção desde o início da guerra foi destinada para a construção de carros de combate da marca Renault. Qualquer tentativa de continuar a produção de protótipos seria impossível, e mais, considerando o perigo de que os alemães utilizassem o projeto para seus próprios fins.
Em 1939 fabricaram-se 250 protótipos (naquele tempo ainda refrigerados a água) do TPV.
Durante a ocupação alemã de França na segunda guerra mundial foi decidido manter o projeto em segredo. Além disto, toda a produção desde o início da guerra foi destinada para a construção de carros de combate da marca Renault. Qualquer tentativa de continuar a produção de protótipos seria impossível, e mais, considerando o perigo de que os alemães utilizassem o projeto para seus próprios fins.
Alguns protótipos foram escondidos, mas na sua maioria foram destruídos.
Em
1994 três protótipos do TPV daquela época, foram redescobertos num
celeiro na França. Até 2004 tinham sido encontrados um total de cinco
protótipos do TPV.
A 8 de outubro de 1948, no Salão do Automóvel de Paris, foi mostrado, finalmente, pela primeira vez, a versão do TPV tal como se conhece hoje em dia, com um motor bicilíndrico refrigerado a ar de 375 cc e uma potência de 9 CV. Já no seu primeiro aparecimento público, o automóvel causou ao mesmo tempo admiração e riso. Diz-se que um jornalista norte-americano, ao ver pela primeira vez o Citroën 2CV, perguntou: "E onde está o abridor de latas?".
Os últimos modelos do 2CV foram produzidos em Mangualde, Portugal, no dia 27 de julho de 1990.
A 8 de outubro de 1948, no Salão do Automóvel de Paris, foi mostrado, finalmente, pela primeira vez, a versão do TPV tal como se conhece hoje em dia, com um motor bicilíndrico refrigerado a ar de 375 cc e uma potência de 9 CV. Já no seu primeiro aparecimento público, o automóvel causou ao mesmo tempo admiração e riso. Diz-se que um jornalista norte-americano, ao ver pela primeira vez o Citroën 2CV, perguntou: "E onde está o abridor de latas?".
Os últimos modelos do 2CV foram produzidos em Mangualde, Portugal, no dia 27 de julho de 1990.
Como
curiosidade, o modelo era utilizado pelo pai da personagem de histórias
de banda desenhada argentina Mafalda como carro familiar comprado a
duras prestações/penas.
O 2CV teve também um lugar de destaque nas famosas Aventuras de Tintim de Hergé no livro O Caso Girassol ao ser conduzido pelos detectives Dupond e Dupont. O mais carismático e acarinhado modelo da Citroën de todos os tempos fez ainda parte de uma edição especial dos chocolates da Côte d'Or que juntava as personagens das Aventuras de Tintim a vários modelos da Citroën.
No filme Madeline, a freira Senhorita Clavel dirige um Citroën 2CV, e inclusive é com este automóvel que ela, no clímax do filme, enfrenta os vilões sobre uma ponte numa espécie de jogo da galinha entre veículos.
Na série de filmes “A Pantera Cor-de-rosa”, o inspetor Clouseau (personagem principal), interpretado por Peter Sellers, possui um Citroën 2CV modificado, apelidado de “Silver Hornet”. O veículo aparece no filme “A Vingança da Pantera Cor-de-rosa”, de 1978.
O 2CV teve também um lugar de destaque nas famosas Aventuras de Tintim de Hergé no livro O Caso Girassol ao ser conduzido pelos detectives Dupond e Dupont. O mais carismático e acarinhado modelo da Citroën de todos os tempos fez ainda parte de uma edição especial dos chocolates da Côte d'Or que juntava as personagens das Aventuras de Tintim a vários modelos da Citroën.
No filme Madeline, a freira Senhorita Clavel dirige um Citroën 2CV, e inclusive é com este automóvel que ela, no clímax do filme, enfrenta os vilões sobre uma ponte numa espécie de jogo da galinha entre veículos.
Na série de filmes “A Pantera Cor-de-rosa”, o inspetor Clouseau (personagem principal), interpretado por Peter Sellers, possui um Citroën 2CV modificado, apelidado de “Silver Hornet”. O veículo aparece no filme “A Vingança da Pantera Cor-de-rosa”, de 1978.
Ficha Técnica
Ano: 1987
Marca: Citroën
Modelo: 2CV
País: França
Matrícula: BJ-31-77
Motor: 375 cc
Caixa de velocidades: 4
Resultados da tradução
(Carlos Luís Freitas Pereira) |
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